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O Brasil de 2020 vive uma crise sem precedentes, ao aliar três ingredientes: o sanitário, o econômico e o político. O primeiro deles, afeta e mata milhares de vidas com a Covid-19. Enquanto o segundo provoca a ruína de negócios, empregos e renda em função do isolamento e distanciamento social. Por fim, o político gera conflitos e tensões institucionais as quais aumentam a insegurança e corroem a credibilidade do país, tanto no ambiente interno quanto externo. Esse efeito também atinge a vida econômica das pessoas, como a perda do emprego, a redução da renda, a necessidade de demitir funcionários ou até de fechar as portas. Por isso, se espera que os governos ofereçam respostas reais para crises reais. Isso, inclusive, se torna decisivo para amenizar ou agravar ainda mais a crise. Trata-se de administrar a opinião pública, estabelecendo um relacionamento transparente e assertivo com os cidadãos e as instituições da sociedade civil organizada, através de diferentes estratégias, canais e mensagens. No entanto, quando há equívocos na postura ou condução do problema externo pelo governante, a responsabilidade pelo agravamento da crise passa a ser creditada ao governo. Erros e acertos da Comunicação Governamental em tempos de crise O incentivo para o debate público, promoção da cidadania e centralidade do processo de comunicação no cidadão são definições dessa prática. Ao se dar conta da gravidade, os gestores podem se tornar contraditórios e piorar a percepção da imagem pública. Além de não subestimar a crise, é necessário que o governo esteja atento para quais aspectos e temas podem gerar uma crise. Esse conselho é útil tanto para governos quanto para organizações privadas. 4. Defina um porta-voz A maioria dos líderes globais, estados e prefeituras que assumiram esse papel de porta-voz na crise da Covid-19, dando respostas e assumindo papel de liderança, cresceram na avaliação da opinião pública. 5. Trilhe seu próprio rumo, com valores e posicionamento claro Existe uma pressão para que as informações sejam divulgadas o tempo todo. Entretanto, o governo deve vigiar para que sejam de qualidade, já que é muito pior corrigi-las depois. 8. Defina sua mensagem e garanta unidade na linguagem
9. Priorize canais oficiais e de fácil acesso Por vezes, governos ou seus próprios integrantes (ministros, secretários, diretores, assessores) criam múltiplos canais de comunicação fora da estrutura governamental, contribuindo para o caos informacional. 10. Não seja oportunista Em momentos de crise, a tensão aumenta e exige que os gestores tenham ainda mais responsabilidade ao ocupar espaços de visibilidade, já que qualquer ação ou palavra empregada fora do tempo ou do contexto adequado, pode soar oportunista e gerar ainda mais desgastes. Na crise da Covid-19, por exemplo, muitos governantes excederam-se na realização de lives desnecessárias, com poucas informações relevantes e muito discurso oportunista, demonstrando em alguns casos estarem desconectados com a própria realidade e as necessidades das pessoas naquele momento. |